Bets já reguladas reclamam de sites ilegais e pedem agilidade em remoção
A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), grupo formado também por casas de apostas esportivas em processo de legalização no país, quer mais agilidade no processo de remoção de sites ilegais de "bets" no Brasil. Em nota oficial, a entidade cita até dificuldades de competir contra essas páginas.
"Enquanto casas de apostas legalizadas seguem as regras, investem no Brasil e promovem o jogo responsável, os piratas do mercado continuam soltos, prejudicando consumidores, empresas sérias e a própria regulamentação", acusa a nota.
Ainda de acordo com a mensagem da ANJL assinada pelo presidente da associação, Plinio Lemos Jorge, é preciso "separar o joio do trigo" no setor e, sem isso, as bets regulamentadas podem sair bastante prejudicadas pelas concorrentes ilegais. "Reconhecemos a diligência e a seriedade do trabalho que vem sendo desempenhado pelo Ministério da Fazenda, além dos esforços da Anatel para os bloqueios. Mas a indústria precisa de uma resposta efetiva", diz.
A ANJL alega que há mais de 2 mil sites de apostas ilegais ainda em operação no Brasil, mesmo com vários esforços do Ministério da Fazenda e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para retirá-los do ar. Como não precisam seguir regras estabelecidas pelo governo, alguns desses serviços prometem ganhos sem comprovação de pagamento e podem até permitir apostas sem exigir o cadastro via CPF.